terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Disco de vinil

O disco de vinil, ou Long Play (LP), é uma mídia desenvolvida no início da década de 1950 para a reprodução musical. Sua matéria prima é o policloreto de vinila (ou PVC), um o polímero com fórmula molecular (C2H3Cl)x . Uma curiosidade: o desenvolvimento das resinas de PVC teve início em 1835, quando o alemão Justus von Liebig descobriu o monômero cloreto de vinila (VC). Mas apenas em 1926, o americano W. Semon conseguiu polimerizar o monômero e produzir o policloreto de vinila, de forma estável. Estava pronta uma das bases para a evolução da indústria musical no século XX.

Depois de cair no esquecimento, o disco de vinil vem retomando seu espaço. Ele resistiu à era da música digital, principalmente por ter como aliados ‘os velhos apaixonados pelo barulhinho da agulha deslizando pelas ranhuras do disco’. Talvez por isso, vem se tornando um produto diferenciado: nas megastores há espaços dedicados exclusivamente ao vinil. Há títulos novos e antigos, com preços bem elevados, se comparados a outras mídias - a reduzida escala de produção provoca essa elevação do preço. Mas quem faz a opção por esse tipo de negócio opta por uma  estratégia de diferenciação, ou seja, oferece produtos especiais para um público reduzido, muito bem definido e que aceita pagar mais caro. Mas há outras possibilidades: o garimpo em sebos e as pequenas lojas especializadas – nesses locais não se encontra o conforto das megastores, mas isso é compensado por uma grande quantidade de opções e, em alguns casos,  pelos preços mais baixos.

Sou um fã incondicional de discos de vinil. Possuo uma pequena discoteca, e tenho um grande prazer em escolher um álbum, observar a capa e o encarte, ligar a vitrola e reproduzir a música – é uma grande curtição!

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