Última mensagem do ano

Nessa semana assisti ao musical "Um conto de Natal", obra de Charles Dickens, escrita em 1843. A obra foi adaptada e tornou-se uma megaprodução. O espetáculo foi produzido pela Fundação Lia Maria Aguiar e encenado no auditório Claudio Santoro, em Campos do Jordão, entre os dias 22 e 30/12/11, com sucesso absoluto.

Além de sensibilizar e emocionar o público, o espetáculo trouxe muitas lições que podemos (e devemos) aproveitar para o nosso dia-a-dia, e por que não para o ano que chega:

• Liderança: alguém vislumbrou a possíbilidade da realização do espetáculo.
• Planejamento e treinamento: durante todo o ano de 2011 foi feita a adaptação do texto, a organização do espetáculo, a captação de parcerias, a organização dos recursos, e os ensaios.
• Trabalho em equipe e respeito pelas pessoas: participaram do espetáculo mais de 100 crianças e adolescentes, além da equipe de profissionais (coreógrafos, cenógrafos, músicos, etc.).
• Realização das atividades com excelência: as apresentações seguiram rigorosamente os padrões estabelecidos (mas certamente havia um 'Plano B',  caso fosse necessário).
• Superação das expectativas: o público sai encantado e, no exterior do teatro, é surpreendido com uma bela queima de fogos.

Nada que já não sabemos, mas que nem sempre praticamos. Feliz 2012!

10 anos sem Cássia Eller

Nascida em em 10/12/1962, Cássia Eller morreu em 29/12/2001.

Caracterizada pelo ecletismo musical e pela voz grave, iniciou a carreira cantando blues. Interprete assumida, gravou grandes compositores do rock brasileiro como Cazuza e Renato Russo, além de artistas da MPB como Caetano Veloso, Chico Buarque, Tim Maia e Arrigo Barnabé. Gravou  rocks clássicos de Jimi Hendrix, Beatles e Nirvana.

Assisti a um show de Cassia no Sesc Taubaté, em 2000. Durante a apresentação Cássia desceu do palco, e foi cantar, no meio do público, "Smells Like Teen Spirit", do Nirvana - muito legal!

Considero que Nando Reis foi seu melhor parceiro - compôs músicas que pareciam feitas sob medida para ela. Selecionei um grande sucesso: a música 'O Segundo Sol', registrada no álbum 'Com você...Meu mundo ficaria completo' (de 1999). Enjoy!

Zé Ramalho Canta Beatles

Neste Natal me dei de presente o álbum "Zé Ramalho Canta Beatles".

Com capa inspirada no álbum 'With the Beatles" (de 1963), o CD surgiu como "uma curtição do artista no final de 1999, mas que só ficou pronto mais de 10 anos depois".

São 16 canções dos garotos de Liverpool, com arranjos que mesclam a atemporalidade e a universalidade da música do Beatles com o sotaque e os ritmos nordestinos, violas e sanfonas, mas sem perder a 'veia pop'. Simplesmente sensacional!

Lançado em agosto de 2011, esse é o quinto disco da série “Zé Ramalho canta”. Além desse já foram lançados Raul Seixas em 2001, Bob Dylan (2008), Luiz Gonzaga (2009) e Jackson do Pandeiro (2010). Vale lembrar que em 2000 Zé Ramalho lançou o álbum 'Nação Nordestina', com capa inspirada no disco 'Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band' (de 1967).

As músicas "If I fell", "I need you" e "Dear Prudence" tem arranjos belíssimos.

Destaco aqui "While my guitar gently weeps”,  de George Harrison registrada no álbum "The Beatles" (ou Álbum Branco), de 1968. A versão é um dos clipes produzidos por Rafael Fracácio para promover o CD.

Veja o que disse Zé Ramalho sobre ela: "Do 'Álbum Branco', era a minha predileta e novamente radicalizei o aranjo para um forró-nordestino-pop, com alguns comentários de viola que eu mesmo fiz". Aproveite!!

Nespresso Variations 2011

A Nespresso lançou pela primeira vez no Brasil a série Variations 2011, de cafés aromatizados. Sucesso na Europa e nos Estados Unidos desde 2006, estão disponíveis três aromas: flor de baunilha, chocolate amargo e cereja. A base é o Grand Cru Livanto, escolhido por ter o melhor perfil para composição (notas de torrado e equilíbrio entre acidez e amargor). Os aromas naturais são adicionados ao café após a torra e a moagem no processo de encapsulamento. A série está a venda nas 10 lojas do país e também pela Internet. A embalagem com 10 cápsulas custa R$30,00 e a edição é limitada.

Gastronomia Chinesa

Após um período dedicado a publicar homenagens póstumas a automóveis e ídolos do rock, inauguro aqui a seção de gastronomia.
Nessa semana, eu e um grupo de amigos do trabalho visitamos dois restaurantes chineses no bairro da Liberdade. Vamos a eles.


 Rong He (Rua da Glória, 622)
O restaurante é reconhecido pela arte de produzir macarrão chinês ao vivo. A técnica pode ser apreciada através de uma vitrine que revela a cozinha. Bem, mas vamos ao que interessa: a comida. Quase tudo à base de massa: macarrão, guioza, pizza, pastel, etc. Tudo muito saboroso e servido com fartura. O preço também é muito bom: com um couvert de aproximadamente R$ 25,00 se come muito bem. Duas dicas: vá com mais pessoas e peçam vários pratos (isso porque os pratos são muito bem servidos), e aos finais de semana chegue cedo (a fila de espera é longa).
Vejam a arte da produção da massa:

餐馆凯爱  Chi Fu (Praça Carlos Gomes, 168)
Restaurante muito concorrido, chama a atenção a decoração com painéis, lustres, piso de mármore e uma suntuosa escada que conduz ao piso superior. Novamente vamos ao que interessa: a fantática comida chinesa. Um pouco menos ligt que o Rong He, tudo é muito saboroso: macarrão ao molho de ostra, bifum com lombo, camarão frito, lulas empanadas, etc. (na foto abaixo, do amigo Rodrigo). A rã frita (ou 'perereca' para os íntimos) também é uma opção. Dica: não faça muitas exigências, apenas síga o fluxo! A conta vem escrita e chinês e a sobremesa é somente melancia. O couver médio por pessoa fica em torno de R$ 30,00. Comam bem e divirtam-se!

31 anos sem Jonh Lennon

Há pouco mais de 31 anos morria Jonh Lennon. Nascido em Liverpool em 9 de outubro de 1940, morreu em Nova York em 8 de dezembro de 1980. Foi assasinado por um fã chamado Mark David Chapman.
John casusava polêmica ao criticar o cristianiso e por dedicar-se ao ativismo político.
Falando em polêmica, destaco aqui a música 'God', do primeio álbum solo após o fim do Beatles, "Jonh Lennon - Plastic Ono Band'. Enjoy!

10 anos sem George Harrison

George Harrison nasceu em Liverpool em 25 de fevereiro de 1943 e morreu em 29 de novembro de 2001, vítima de câncer, aos 58 anos.

Ainda que a maioria das músicas dos Beatles tenham sido compostas por Lennon e McCartney, os álbuns do grupo, a partir de With the Beatles (1963), incluíam uma ou duas músicas de autoria de Harrison. Suas composições com o grupo incluíram "Here Comes the Sun", "Something" e "While My Guitar Gently Weeps", obras primas da fase final dos Beatles.

Após a dissolução da banda, Harrison teve uma bem sucedida carreira solo. O aclamado álbum triplo All Things Must Pass, de 1970, trazia o single "My Sweet Lord".

Conhecido como o ‘beatle quieto’, tornou-se admirador do misticismo indiano e ajudou a expandir a cultura indiana e do hinduísmo pelo Ocidente.

Martin Scorsese produziu e lançou recentemente o documentário “Living in the material world”, que contribui para libertar o beatle mais enigmático da sombra de Lennon e McCartney. Veja o trailer abaixo:

Esse blog está parecendo um obituário (como diz Danilo), mas mesmo assim virão mais homenagens póstumas: Lennon (8/12) e Cássia Eller (29/12).

20 anos sem Freddie Mercury

Há exatos 20 anos morria Freddie Mercury, o vocalista do Queen (a mítica banda de rock inglesa).

Como o nome de Farrokh Bulsara, ele nasceu em Zanzibar em 5/9/1946. Na juventude foi mandado à Índia, para estudar em uma escola inglesa perto de Bombaim. Foi na escola que ele começou a ser chamado "Freddie". Depois de se formar, voltou para Zanzibar.

Em 1964, Freddie e sua família mudaram-se para a Inglaterra. Lá iniciou o curso superior de design gráfico e artístico. Na faculdade, conheceu o baixista Tim Staffell. Tim, que também era vocalista numa banda chamada Smile, levou Freddie para participar dos ensaios. A banda tinha Brian May como guitarrista e Roger Taylor como baterista.

Em abril de 1970, Tim deixou o Smile e Freddie assumiu os vocais. O grupo passou a se chamar Queen, e incorporou o baixista John Deacon. Nessa época Freddie adotou o sobrenome “Mercury”. Freddie compôs grandes sucessos, e as apresentações da banda tornaram-se lendárias.

O Queen tornou-se minha banda favorita. O show no Estádio do Morumbi em 1981 (plena ditadura militar) contribuiu para isso. A apresentação no Rock in Rio (1985) também foi marcante. Acompanhei sua trajetória durante a década de 80 e conheci o que havia sido produzido na década de 70. No dia 23/11/91, um sábado, fui surpreendido pela notícia (no Jornal Nacional) de que Freddie Mercury tinha AIDS, e no dia seguinte foi anunciada sua morte (!) aos 45 anos.

Destaco aqui talvez o maior clássico, Bohemian Rhapsody, ao vivo no (demolido) Estádio de Wembley:

Fica aqui minha homenagem para um dos melhores vocalistas (talvez superado apenas por Elvis), e para uma das melhores bandas da história do rock.

1º Encontro de Carros Antigos de Campos do Jordão

Nesse feriado de 15 de novembro, aconteceu o 1º Encontro de Carros Antigos de Campos do Jordão. Um belo evento para os que gostam de apreciar belas máquinas que até hoje surpreendem pela beleza e conservação.

Chamou a atenção o belo Cadillac Eldorado 1961 (terceira geração), duas portas, conversível, com motor dianteiro V8 de 5,4 litros e 340 hp. O modelo foi produzido entre 1953 e 1966, foi o mais querido símbolo de status dos Estados Unidos no apogeu de Detroit.

Na feira de antiguidades, também presente no evento, eu e minha esposa compramos o CD Suspicious Minds, de Elvis Presley. Não poderia haver melhor trilha sonora para embalar uma viagem aos anos 50/60.

 

Sejam bem-vindos!

Espero que gostem dos assuntos que postarei aqui a partir de hoje.
A ideia é trocar informações, experiências e conhecimento sobre assuntos que gosto muito: rock'n roll, automobilismo, gastronomia, turismo, educação e gestão (não necessariamente nessa ordem).
Vamos ver se 'dá liga'!