Apesar de haver notícias da existência de empresas desde 1814, a moderna empresa originou-se na década de 1850, nos Estados Unidos, a partir da expansão da rede ferroviária. A ferrovia definiu o modelo de gestão, que posteriormente foi aplicado às grandes empresas industriais. Isso aconteceu devido à necessidade de grandes volumes de capital e de complexos sistemas administrativos, com controles operacionais e financeiros.
As inovações que surgiram junto à implantação das ferrovias, como a máquina a vapor e o telégrafo, estimularam a criação das empresas produtoras de máquinas de costura, relógios, arados, sapatos, roupas, rifles e pistolas, sal, açúcar, bebidas, borracha, explosivos, etc. Na mesma época as grandes companhias siderúrgicas começaram a surgir. Vale lembrar que essas indústrias se desenvolveram a partir do avanço das ciências naturais, ou seja, química, física e biologia, que por sua vez se desenvolveram a partir do método proposto por Descartes.
A partir de 1880 havia muitas empresas multifuncionais e verticalmente integradas, ou seja, não apenas fabricavam produtos, mas também compravam matérias primas e vendiam seus produtos acabados, por intermédio de atacadistas e posteriormente em pontos de venda a varejo.
Houve vários pioneiros no desenvolvimento da empresa verticalmente integrada, entre eles destacaram-se: Edward Clark (das máquinas de costura Singer), James Patterson (fabricante de máquinas registradoras), Albert Pope (bicicletas), George Westinghouse (aparelhos elétricos), Gustavos Swift (carnes e embutidos) e John Rockfeller (petróleo), entre outros.
Nas próximas semanas este blog trará as biografias desses e de outros pioneiros da grande empresa industrial.
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