terça-feira, 6 de março de 2012

Os grandes personagens da administração: ADAM SMITH


Nascido na Escócia, Adam Smith (1723-1790), é considerado o pai da economia moderna. Ele foi o mais importante teórico do liberalismo econômico.
Sua principal obra, intitulada ‘A riqueza das nações’, buscou demonstrar que a riqueza era o resultado do crescimento econômico e da inovação tecnológica, que por sua vez tinha como causa a atuação de indivíduos movidos apenas pelo seu próprio interesse (self-interest), ou egoísmo.
Ele acreditava que a iniciativa privada deveria agir livremente, com pouca ou nenhuma regulamentação. A livre competição levaria não só à queda do preço dos produtos, mas também a constantes inovações tecnológicas, na constante busca  de baratear o custo de produção e vencer a competição com os concorrentes.
Um termo marcante proposto por Smith foi a metáfora da ‘mão invisível do mercado’. Ele acreditava que um negociante, movido apenas pelo seu próprio interesse (self-interest), é levado por uma 'mão invisível' a promover algo que nunca fez parte do interesse dele: o equilíbrio das forças do mercado e o bem-estar da sociedade. Dois séculos depois, o termo ‘mão invisível’ seria o contraponto para a obra de Alfred Chandler quando escreveu ‘The visible hand’, autor e obra sobre os quais escreverei em breve.

Fica a dica de leitura: “A riqueza das nações – uma investigação sobre a natureza e as causas da riqueza”.

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