domingo, 4 de março de 2012

Entretenimento & Cia: BRASÍLIA



Na semana que passou estive em Brasília participando de mais um encontro do Fórum de Informação Estratégia (assunto sobre o qual passarei a escrever sistematicamente nesse blog a partir no mês de abril). Mas hoje, gostaria de escrever sobre Brasília como destino turístico.

É a segunda vez que vou à capital federal nos últimos meses. Nessas visitas, além de cumprir os compromissos profissionais procurei conhecer locais como o Museu da República, a Catedral Metropolitana, a Esplanada dos Ministérios, o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e a Praça dos Três Poderes, entre outros. A história recente do Brasil está impregnada nesses monumentos, e a lembrança dos fatos que ali ocorreram emociona o visitante.
A cidade claramente prioriza o turismo de negócios, e deixa escapar as oportunidades do turismo cultural e de lazer. A falta de manutenção e de conservação dos equipamentos públicos e as poucas opções de serviços e de lazer restringem o pleno aproveitamento desse potencial turístico. Outro aspecto é que a cidade não foi feita para pedestres: atravessar uma rua torna-se um grande risco, principalmente pela falta de faixas e semáforos (cruzar a avenida que separa o Palácio do Planalto da Praça dos Três Poderes é uma missão quase impossível!).
Gostei muito das visitas, mas penso que um adequado planejamento turístico faria muito bem a todos: anfitriões e visitantes.


Gostaria de replicar um curioso comentário sobre a cidade, de um leitor do blog do Flávio Gomes: “Brasília é um delírio socialista do Niemeyer, praticamente uma Pyongyang plantada no planalto central, com prédios mais baixos. Esses blocos, todos iguais, abrigariam pessoas de diferentes posições, e as colocaria em condições supostamente iguais, como em um país socialista. Curiosamente, a despeito de ter sido projetada de acordo com uma mentalidade socialista, Brasília é um desastre em termos de transporte público, pedestres e ciclistas. O sonho socialista do Niemeyer não conseguiu cruzar as fronteiras da vida burguesa dos carros. Irônico, né?”.
E prá finalizar, segue uma indicação do amigo Danilo Rizzo: um interessante vídeo que mostra Brasilia em 1967, ao som de Kraftwerk. Enjoy!






Um comentário:

  1. Concordo com Gerson, vou sempre a BSB onde temos clientes e realmente os equipamentos turisticos fecham nos finais de semana e possuem horarios pouco flexiveis durante a semana.
    Como diz um amigo, diretor de hoteis na cidade, Brasilia ainda não é um destino turistico, é uma obrigação de trabalho, a ocp hoteleira é de terça a quinta e no final de semana cai vertiginosamente.
    Soluções exitem, Gramado mudou o foco do inverno para o natal...
    Deyse Isimar

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